Impacto da Mobilidade Parental na Saúde Mental e Continuidade dos Cuidados de Saúde das Crianças Ariane dos Santos Barreto da Silva, Drielly Freitas de Melo, Patricia Gorisch

Conteúdo do artigo principal

Resumo

A mobilidade parental, caracterizada pela alternância frequente de residências das crianças entre os lares dos pais, tem gerado preocupações sobre seu impacto na saúde física e mental das crianças. Este estudo avalia a eficácia dos planos de parentalidade que envolvem alta mobilidade em proporcionar estabilidade e bem-estar para as crianças. Investiga-se a relação entre a frequência de mudança de residências e a saúde mental das crianças, além de como a alta mobilidade afeta a continuidade dos cuidados de saúde. Para tanto, partiremos das seguintes questões: Mudanças frequentes de residência resultam em interrupções nos cuidados médicos e menor adesão a tratamentos? De que maneira a alta mobilidade parental impacta a saúde mental das crianças a longo prazo? Quais são as principais interrupções nos cuidados de saúde das crianças decorrentes da alta mobilidade parental e menor adesão a tratamentos? Analisam-se também as percepções de crianças e pais sobre esses planos, propondo diretrizes para minimizar os impactos negativos. Os resultados indicam que a alta mobilidade resulta em níveis mais elevados de ansiedade, estresse e depressão, além de interrupções nos cuidados médicos contínuos. Recomenda-se alteração de mudança legislativa para a criação de planos de parentalidade que priorizem a estabilidade emocional e a continuidade dos cuidados de saúde.

##plugins.themes.bootstrap3.displayStats.downloads##

##plugins.themes.bootstrap3.displayStats.noStats##

Detalhes do artigo

Seção
Artigos