As Constelações Familiares auxiliam na resolução de conflitos no Judiciário? Adriana Braz de Oliveira, Clarissa De Franco
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Resumo
Esse artigo busca compreender a contribuição das constelações familiares num contexto de litígios como parte da Política Pública do Poder Judiciário, oferecidas como estratégia para capacitar o indivíduo como ser integral, capaz de analisar as situações em que se encontra sob um campo de visão ampliado, favorecendo a transformação individual e a atuação coletiva, a partir de uma perspectiva sistêmica e integrativa. Apresenta uma revisão da literatura a partir de um levantamento bibliográfico de produções – estudos, artigos, pesquisas, dissertações, teses - em Bases Científicas, como Scielo, Bireme, BVS-Psi e outros que analisam o tema em questão e investigam quais aspectos podem ser potencializados pelas Constelações familiares nesses contextos. Entre as principais referências estão Capra e Mattei (2018), Céspedes (2017), Duarte e Rodrigues, 2018, Gonçalves (2010), González Rey (2004), Hellinger (2008), Lacerda et al (2018), Lucachinsky e Lippman (2017) e Storch (2018) entre outros. A perspectiva sistêmica e as Constelações Familiares rompem com a postura defensiva do modelo litigioso tradicional, permitindo a ativação de recursos internos para que o participante se conscientize da origem do conflito, promovendo uma melhor compreensão do contexto processual, oferecendo uma nova perspectiva ao meio judicial.