A capacidade de adaptação e resiliência dos pescadores do Jardim Nova República, em Cubatão, e a preservação de seus rios e mangue – um estudo ecológico
Abstract
No Jardim Nova República, em Cubatão, Litoral Sul de São Paulo, existe uma comunidade de pescadores amadores que resolveu se unir, há cinco anos, para recuperar seus rios e mangue. Duas vezes ao ano, eles costumam promover o projeto Limpa Rio, em que recolhem resíduos antrópicos dos rios Paranhos e Laranjeira, e replantam espécies nativas do mangue. A partir de estudos nas áreas da Ecologia Humana e da Etnobiologia, observa-se a capacidade de adaptação e resiliência naquela comunidade, que refletem na manutenção do meio ambiente. Dessa forma, o presente artigo propõe uma aula de campo, para alunos da graduação, no Jardim Nova República, durante o projeto Limpa Rio. O objetivo é a coleta e a sistematização de dados sobre as características geográficas e a flora do mangue e os resíduos encontrados pelos pescadores durante a operação. Com os documentos desenvolvidos pelos alunos, criar-se-á um panorama da atual situação daquela região, que poderá auxiliar tanto a comunidade quanto futuros pesquisadores.
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