COMO RECEBER UM ALUNO SURDO DE INCLUSÃO ?

Abstract

O objetivo deste estudo de revisão é compilar as informações básicas sobre as singularidades do aluno surdo, bem como suas necessidades educacionais diferenciadas, para orientação e subsidio aos docentes. Foram utilizadas as bases de dados informatizadas para a coleta de dados, tendo como palavras-chave os termos: surdez, inclusão, Libras (Língua de Sinais Brasileira). Os resultados foram agrupados em três categorias: língua e linguagem, características da Libras e ensino da língua portuguesa como segundo idioma. A categoria língua e linguagem distingue estes dois conceitos.  Na segunda categoria, o foco está nas características da língua de sinais do Brasil, bem como seus parâmetros. A terceira categoria trata das metodologias adequadas para o ensino da língua portuguesa ao público em questão. A revisão mostrou que após manifestações por parte da comunidade surda, houve a promulgação da Lei 10436 de 2002. O Brasil foi considerado um país bilíngue e a Libras, a segunda língua oficial. Posteriormente, o decreto 5626 de 2005 regulamentou a obrigatoriedade do acesso à comunicação, à informação e à educação a todo o alunado com surdez. Deu-se então um aumento significativo de alunos surdos ou com déficits auditivos, sendo inclusos nas escolas regulares públicas e privadas, embora de maneira geral, faltem subsídios práticos sobre os processos de aprendizagem de uma língua, com a ausência da audição, aos docentes. Assim, foram compiladas as informações básicas sobre as necessidades educacionais diferenciadas deste corpo discente.

Palavras-Chave: Formação de Professores. Surdez. Inclusão.